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Quando a química é zero

Tu encontra uma pessoa, a conversa foi incrível, a aparência é atraente, as possibilidades são imensas. Está em um lugar superinteressante, com gente alto-astral e boa música. Mas a danada da química não dá as caras.

Ela não tem nenhum problema, inclusive, o cenário parece ser o mais perfeito. Trocas de olhares, um papo com sintonia, um toque de mãos no lugar certo. Mas, aí, vamos para um lugar privado, beijo aqui, pega ali, mas onde era para pegar chamas, não houve nem uma faísca.

O momento é constrangedor para ambos, mas ninguém é culpado. A química é algo que não escolhemos ter por alguém; ela simplesmente está lá, é um evento natural: aquele cheiro da pessoa que vicia mais que droga, a conexão que parece um ímã, a voz que arrepia o corpo inteiro. Acontece que, de vez em quando, duas pessoas, em tese, seriam incríveis, mas, na prática, não combinam.

É como tentar juntar óleo e água: não se misturam.

E como se encerra um encontro que foi de mal a pior? O diálogo vira uma coisa desagradável e mecânica; não há um desejo natural de manter uma conversa. O único pensamento é sair dali o mais rápido possível, mas de uma maneira que não seja rude. Não há nada que possa fazer para melhorar a situação; ficar no celular só vai deixar a situação ainda mais tensa.

Chega a hora da despedida: aquela mistura de tensão com alívio, um trágico final que poderia ter sido inesquecível, mas que também poderia ser bem pior.

Se tem uma coisa que aprendi na vida, é que sempre podemos aprender algo, por pior que seja a situação. E um encontro desastroso desses pode nos ensinar que nem sempre as situações vão sair como o esperado, e ainda nos dá a habilidade de lidar com saia justa, que pode ser de grande utilidade na vida. É no contraste que percebemos as coisas, e somente por passar por encontros ruins é que vamos valorizar aqueles que são bons.

Então, quando passarmos por esses perrengues, em que a frustração é grande, devemos manter a calma, tentar não reclamar e xingar santos. De alguma maneira, ter gratidão pela experiência, afinal, é bom ter histórias para contar, né? Realmente, encontrar alguém com química e afinidade é difícil mesmo, e talvez por isso, quando acontece, é tão especial e inesquecível.

Não vamos deixar a peteca cair e parar de acreditar nas pessoas incríveis que ainda vamos encontrar e nas tantas histórias magníficas que estão por vir.

julian5felicity@gmail.com

blabla

julian5felicity@gmail.com

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